Linguagem de Cartoon

Você sabe o que é Linguagem de Cartoon? Pode parecer uma pergunta bôba ou específica demais. As respostas podem variar bastante. Linguagem de cartoon é...
É tudo que não dá para fazer no mundo real mas fica fácil de fazer na animação. Não exatamente fácil, mas como na animação você sempre acaba reconstruindo um mundo, alguns exageros bem engraçados acabam surgindo como ferramentas de produtividade, típicos das primeiras produções em massa de animação.

Mas e dai? Que importância tem essa questão?
A questão em si é mesmo muito restrita, mas o processo de tentar responder, escrever, limitar o conceito de uma idéia é um exercício sensacional. E difícil, diria. Como explicar, conceituar o que é Linguagem de Cartoon?
Graças à tecnologia, hoje, "descrever" uma idéia pode ser apenas um "Assiste ai".

Então, linguagem de cartoon é... Assiste ai!

Identidade Nacional

O Futebol e Língua Portuguesa é que mantém o país chamado Brasil. Argentinos, Chilenos, Peruanos, Bolivianos compartilham a mesma língua. Mas não são uma única nação. Muitos compartilharam o mesmo general libertador, a mesma história de colônia e exploração. É claro que existem razões e direfenças que levaram estes países de língua espanhola na espinha dos Andes a serem independentes uns dos outros. Mas arrisco dizer que se, lá em 1900 e pouquinho, eles tivessem optado em ter uma única seleção de futebol, ai já era. Tinham virado um único país. Não que eu acredite que teria sido melhor. A experiência brasileira como um país continental não é uma boa referência.

As forças que fazem destes estados unidos do Brasil um país são interessantíssimas. Paraenses e Gaúchos falam português. Cada um o seu, mas ambos se entendem. Baianos e Paulistas são diferentes mas parecem se atrair incrivelmente. São culturas complementares, onde uma é ou já foi sonho idealizado da outra.

De todas essas forças, o Futebol, e sua genitora nacional a Globo, é sem dúvida o mais forte elo entre os brasileiros. O que causa muitos problemas. É alimento para o desinteresse político, até porque a união de Futebol e Politica cria coisas como Eurico Miranda, Paulo Carneiro, Marcelo Guimarães e outros exemplos desqualificáveis.

Se o futebol é mocinho por nos oferecer alegrias e sentimento de nação ou se é vilão por nos servir de escape e alienação, eu não sei dizer. Mas lendo os comentários sobre o texto do Bob Fernandes no Terra Magazine é possível perceber um pouco desse poder nacional do futebol. Uma nação vibrante, conectada e fazendo coro pelo "Aposenta Galvão!" É inc´rivel, todo Brasileiro, de Norte a Sul ou morando em qualquer lugar com Globo Internacional, se relaciona com Galvão Bueno.


Confira no Link Abaixo:

http://www.terra.com.br/esportes/copaamerica2007/blog/blogfernandes/index.htm

Metropolis

Aqui começa um clássico da animação. Um dia ele vai passar bem diante dos seus olhos.

21/06/2007 - 16h10

Japão mostra robô-operário que é "pau para toda obra"
da France Presse, em Tóquio

http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u306208.shtml

Eu achava que os anos 2000 seriam muito mais pirotécnicos, cheios das coisas incríveis que a gente via nos filmes dos anos 80. Acontece que o interesse científico/comercial é muito mais esperto e vai atrás de coisas mais úteis e rentáveis. Mas o caso Metropolis não. Todo mundo sabe que um dia vai acontecer, legiões de robôs a nos servir até que algo dá errado. Matrix eu não garanto, mas Metropolis com certeza a gente vai ver.

Códigos Linguísticos Compartilhados

População jovem de Pau da Lima sofre com hipertensão.

http://www.atarde.com.br/politica/noticia.jsf?id=760402


Ônibus bate e derruba dois postes na Rótula do Abacaxi

http://www.atarde.com.br/politica/noticia.jsf?id=760691

Ainda Não Escutou? 3

O CD ai em cima é o Home Sweet Home e é de um rapazinho chamado Santos. Não é DJ Santos, é apenas Santos. De todos os CDs do moço o que mais me agrada é esse. Que raio de estilo eletrônico ele toca, eu não sei especificar, mas é envolvente, forte e capaz de espantar qualquer baixo-astral que apareça.

ATUALIZAÇÃO: em tempo. Foi o pesquisador Fernandinho Bueno que me apresentou ao som da criança ai em cima. O mais interessante porém é a fonte da fonte. O dito pesquisador escutou Santos um dia na Triple J, uma Rádio Australiana. Vale ressaltar que é uma boa compania para as horas de trabalho. Por causa da diferença de horário, o que a gente escuta de dia é a playlist que tá bombando na night por lá. Já deixa o Trabalhador afiado e raivoso para a labuta.

O link:

www.abc.net.au/triplej

é só clicar.

Human Decision

Human decison required
Diz a música
Repete, repete

Human decision required
E vai música, vai bit
Vem metal, forte e denso

Envolve e some. Silêncio
E volta, revolve, condensa
Chove em ondas e frequências

Parece que algo vai explodir
Repete, repete
E vai mesmo, vai voar pelos ares
Derreter como sorvete
Queimando passageiros e eternos
No mesmo caldo

Só porque a Human decison is required
E ninguém vai responder

PS: para entender melhor escute Santos - Home Sweet Home - Human Decision Required

Maratona de São Paulo 3

Maratona de São Paulo 2

Maratona de São Paulo

Concretar

Tem corpos pelo asfalto. O concreto pára. Escuta de longe: lá vem mais uns. Correm feito loucos, correm feito homens e mulheres. Vão pensando. Vão pensando durante 42 quilômetros, vão pensando por mais de horas. Todos os outros estão parados. Saíram de casa e ficam pairando nas calçadas, batem palmas, dizem que “falta pouco”, chamam de “campeão”. Aparecem outros em direção contrária, oferecem água, gritam coisas mais íntimas, falam “esquece a dor, ta quase lá”. Vários se alongam, se esticam no meio-fio, socam os músculos e seguem. É o quilômetro trinta e nove. Um corredor espera por todos os corredores da maratona. Tiozinho, gatas, velhinhos irados, rastas, gringos, profissionais de corrida e liberais, todos passam por um corredor polonês de gente. São incentivadores contratados para berrar, assoprar trombeta, buzinar, aplaudir, ser família e dar um pouco mais de gás para o restante. Tem corredor que rouba a bandeira do Brasil de um dos animadores, joga no chão, pega outra que ta mais bonita, pede desculpas e continua correndo. É o último alento. Vão todos sumir.
O concreto se arma, se abre, as luzes surgem, o frio aumenta. Uma boca enorme engole toda a maratona, vão rasgar as entranhas da cidade, ouvir seus berros ecoarem no túnel. É o deserto humanizado. Nada além de concreto e homens. Mas homens que passam, que vão ganhar a luz e chegar ao quilômetro quarenta. Falta pouco.

1000 Tirinhas

E o cara chegou lá. Mister Dahmer, criador dos Malvados acaba de atingir a marca das 1000 tirinhas. Se isso vale alguma coisa? Na verdade não.

Não lembro quando eu comecei a ver os Malvados. Deve ter sido lá pela tirinha 400. Na verdade não passo um dia sem conferir o que tem de novo lá. Quer se tornar mais um viciado?

Tá fácil:

http://www.malvados.com.br/